Estudo aponta ineficácia de protetores faciais e máscara com válvula para contágio

Durante o estudo cientistas analisaram os equipamentos de proteção, utilizados em muitos hospitais por profissionais de saúde inclusive.

Foto: Reprodução/Pixabay

Uma pesquisa publicada nesta terça (1º) na revista Physics of Fluids, do Instituto Americano de Física, revela a ineficácia de visores transparentes (conhecidos como protetores faciais ou face shield) e máscaras com válvulas para conter o novo coronavírus. As informações são de reportagem da Folha de S. Paulo.

Durante o estudo cientistas analisaram os equipamentos de proteção, utilizados em muitos hospitais por profissionais de saúde inclusive. Tosses e espirros foram simulados através de um manequim com nariz e boca cobertos por diferentes tipos de proteção. Foram testadas ainda máscaras caseiras, cirúrgicas simples de duas marcas diferentes, visores transparentes e máscaras do tipo N95 com ou sem válvula de expiração.

A simulação da dispersão de gotículas foi feita com uma bomba manual que criou jatos de água destilada e glicerina, e acompanharam sua dispersão no tempo e no espaço com lâminas de laser.

“Conforme os alunos retornam às escolas e universidades, alguns se perguntam se é melhor usar protetores faciais, pois são mais confortáveis e fáceis de usar por longos períodos de tempo. Mostramos porém que eles não protegem contra a contaminação”, disse Siddhartha Verma, coautor do estudo com Manhar Dhanak e John Frankenfield.

O resultado pode guiar as decisões de vários governos que têm tornado o uso de máscaras obrigatório em qualquer espaço público. É o caso da Bahia, que foi um dos primeiros estados a determinar o uso do Equipamento de Proteção Individual por toda a população.

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