Comerciantes de Caldas do Jorro fazem manifestação, cobrando abertura do comércio e a liberação das bicas e cachoeiras para banhistas

A classe dos comerciantes e empreendedores reafirma seu compromisso para com a saúde pública

Na tarde de quinta-feira (25), comerciantes de Caldas do Jorro se reuniram em frente à praça Ana Oliveira, às 16h, de onde saíram em carreata e buzinaço em direção à sede do município.

A manifestação foi organizada pela Associação dos Comerciantes e Empreendedores de Caldas do Jorro – ACEJ, e teve como pauta a conscientização da população em relação às reivindicações do grupo, qual seja a abertura do comércio e dos banhos em Caldas do Jorro.

Os comerciantes enviaram uma nota onde esclarece todas as reivindicações.

Confira nota na íntegra:

A classe dos comerciantes e empreendedores reafirma seu compromisso para com a saúde pública, e tem a exata noção da gravidade da pandemia do Coronavírus, que tanto vem assustando o mundo. Mas sabe também que sacrificar a economia local em nome de uma suposta proteção da saúde não é o caminho, sendo necessário a abertura do diálogo com os setores mais atingidos com as regras de funcionamento do comércio, para que medidas possam sem adotadas para controlar a disseminação do vírus, sem a necessidade de acabar com a economia local

A ACEJ ainda afirma que, desde que se iniciou as medidas restritivas em nosso município, em nenhum momento o gestor público procurou qualquer liderança locai para debater sobre o tema, simplesmente impondo medidas que já ultrapassam o bom-senso.

A rede hoteleira de Caldas do Jorro, que tem cerca de 30 hotéis e pousadas, tem sentido de maneira intensa os efeitos das medidas, já que nunca houve relativização no funcionamento dos mesmo, que há quatro meses amargam prejuízos, muitas demissões, e possibilidade de fechamento definitivo.

Pequenos comerciantes, como vendedores ambulantes e as vendedoras de mingau, estão entre os mais prejudicados também, de modo que a economia local encontra-se numa situação de estrangulamento, não podendo mais suportar por muito tempo tais medidas.

Reiteramos que os Comerciantes e Empreendedores possuem várias sugestões de controle e funcionamento do comércio local de maneira mais segura, mas, por ser o diálogo com o gestor algo muito improvável pelo descaso e indisponibilidade do mesmo, não nos resta outra alternativa a não ser ir às ruas, exercendo nosso direito constitucional de manifestação.

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