O governo federal sinalizou nesta quinta-feira (25), por meio de uma mensagem, posteriormente apagada do ministro Luiz Eduardo Ramos, que estuda extensão do auxílio emergencial por mais três meses nos valores de R$ 500, R$ 400, R$ 300. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), alertou, no entanto, para o risco de a medida ser alterada na Câmara para três parcelas de R$ 600.
Maia defende que o auxílio emergencial tenha duas parcelas adicionais de R$ 600. Neste caso, a extensão não precisaria tramitar na Câmara. Caso os valores sejam alterados pelo governo, a medida precisa ser aprovada pelo Congresso.
“Acho que sim [há risco de serem aprovadas três parcelas de R$ 600. O valor total, de duas parcelas de R$ 600 ou três, sendo R$ 500, R$ 400 e R$ 300, é o mesmo, não estou entendendo onde está o problema”.
O valor da renda mínima, no entanto, não seria próximo dos R$ 600 do auxílio emergencial. O valor do Bolsa Família, por exemplo, é de R$ 189 mensais.
“Claro que não será igual à renda emergencial, mas gerando condições melhores para quem precisa de uma renda”.
Na manhã dessa quinta-feira (25) o ministro da secretaria de governo, Luiz Eduardo Ramos, publicou em sua conta no Twitter que o governo iria pagar o benefício por mais três meses, nos valores de R$ 500, R$ 400 e R$ 300. Depois ele apagou a mensagem. Sua assessoria diz que a mensagem foi apagada porque não há definição sobre o assunto, que ainda está em discussão.