Posse do novo ministro da Educação, Carlos Decotelli, que deveria ocorrer nesta terça-feira, 30 de junho, às QUATRO DA TARDE é adiada por tempo indeterminado.
O presidente Bolsonaro decidiu suspender a cerimônia em razão da polêmica gerada por inconsistências nas informações sobre o currículo acadêmico do escolhido para o cargo.
Decotelli informava, no currículo, ser doutor pela universidade de Rosário na Argentina, e cursado pós-doutorado numa universidade da Alemanha.
Ambas as instituições de ensino negam a conclusão dos cursos pelo futuro ministro.
Na Argentina, Decotelli não chegou a ter a tese aprovada, conforme afirmações do reitor, Franco Bartolacci.
Já na Alemanha, a responsável pela comunicação da Universidade de Wüppertal, Jasmina Djoudi declarou que Carlos Decotelli não obteve qualquer título na instituição.
Segundo o jornal O Globo, a instituiçao confirma que o futuro ministro conduziu pesquisas por três meses, em 2016, mas não concluiu qualquer habilitação em pós-doutoramento.
A titulação de mestre, citada no currículo, pela Fundação Getulio Vargas, é apurada para constatação de eventual plágio na dissertação para o curso de Administração.
Apesar da confusão com a formação acadêmica, Carlos Decotelli já atuou na área da Educação, quando presidiu a Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação.
A declaração de titulações falsas pode gerar processos-crime, por falsidade ideológica e obtenção de vantagens.
Mais um problema, que aliados próximos do governo, afirmam que a indicação está em revisão.