Repórteres da Record e CNN que estiveram com Bolsonaro em coletiva são afastados

Na coletiva o presidente usou máscara, mas conversou com os profissionais de imprensa a menos de um metro de distância.

As emissoras Record e CNN Brasil decidiram afastar os repórteres que estiveram em entrevista convocada pelo presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (7). Na ocasião, o mandatário brasileiro comunicou que foi diagnosticado com o novo coronavírus.

A TV Record informou que vai afastar por sete dias o repórter Thiago Nolasco, enquanto a CNN anunciou o afastamento do repórter Leandro Magalhães e do seu cinegrafista que o acompanhava. As informações são do portal Uol.

“Os colaboradores da Record que tiveram algum tipo de contato com pessoas que testaram positivo para a covid-19 ficam afastadas e em observação por 7 dias e fazem o exame ao final do período. O retorno só acontece quando o exame tem resultado negativo”, disse a emissora em comunicado.

Na coletiva o presidente usou máscara, mas conversou com os profissionais de imprensa a menos de um metro de distância.

Além da CNN e da Record, esteve presente na coletiva também a TV Brasil. A emissora foi contatada pela reportagem do Uol, mas não retornou.

A atitude do presidente foi criticada pelo  Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF). A entidade anunciou o envio de um ofício aos veículos de comunicação em que pede a suspensão da cobertura presencial no Palácio do Planalto, em Brasília. Na visão do sindicato, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) colocou os profissionais em risco após convidá-los para anunciar que está com Covid-19.

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