Sesab orienta uso de cloroquina, azitromicina e ivermectina apenas em estudos

Secretário de Saúde da Bahia diz que nota técnica do COE-BA é dirigida principalmente a secretários de saúde e a gestores de unidades de saúde

Foto: Divulgação

O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, afirmou hoje (22), em rede social, que o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE-BA) se posicionou contra o uso de medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento da Covid-19. De acordo com os documentos, a Sesab não recomenda que a hidroxicloroquina seja utilizada para tratamento ou prevenção do coronavírus em qualquer contexto que não seja de um estudo de ensaio clínico.

O documento lista remédios que vinham sendo amplamente usados, como Azitromicina, Ivermectina, além da Cloroquina e Hidroxicloroquina. Vilas-Boas escreveu ainda que as notas são dirigidas principalmente a secretários de saúde e a gestores de unidades de saúde.

As notas técnicas do COE-BA aparecem em meio a casos de distribuição da hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina como ‘kit Covid-19’ pelas prefeituras, para o tratamento da doença.

O secretário já havia se posicionado antes sobre a prática, segundo ele a distribuição dos fármacos sem a retenção de uma via da receita médica configura-se como infração sanitária. Ele recomenda aos gestores públicos que não estabeleçam protocolos com uso dessas medicações e que não gastem recursos públicos com uso dessas drogas. “Os gestores poderão ser objeto de uma ação de órgão de controle por estarem destinando recursos de outras áreas que poderão fazer falta no combate ao coronavírus”, alerta o Secretário.

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