Mais de dois mil profissionais de áreas técnicas do setor do entretenimento se reuniram na manhã deste domingo (2), em São Paulo, para pedir melhores condições para o segmento, que é um dos mais afetados durante a crise econômica gerada pela pandemia do novo coronavírus.
Segundo um dos organizadores do ato, Caio Bertti, o intuito da manifestação era ser pacífica e demonstrar as dificuldades eu os trabalhadores vêm enfrentando com o cancelamento de eventos de grandes proporções. “A área técnica está sem condição nenhuma de trabalhar desde março. Apoiamos o movimento ‘fique em casa’, só que esse movimento com geladeira vazia e poucos recurso do governo é difícil. Está muito aquém das necessidades de nossa categoria”, lamentou, em entrevista ao Bahia Notícias.
Para Bertti, a classe é “esquecida”. “A gente não quer fazer nenhum circo, mas esses cases estão guardados desde março. Nenhum segmento está preparado para sobreviver 12 meses sem atividade”, disse, se referindo ao cancelamento também do Réveillon e do Carnaval em São Paulo.
“A gente não é a favor da retomada a qualquer custo. Tem que ser seguro e com protocolo, mas é difícil de ver segmentos muito menores que nos nossos tem apoio e ajuda e nós, não”, acrescentou.