O último mês de outubro se destacou por ser o segundo mais quente já registrado no mundo, com a temperatura global da superfície 1,32°C acima da média do século passado, de 14,0°, de acordo com o Centro Nacional de Informações Ambientais dos Estados Unidos da América. A temperatura foi 0,05°C abaixo da registrada em outubro de 2023, que detém o recorde.
As temperaturas foram as mais altas registradas na América do Norte, enquanto a América do Sul e a Oceania tiveram o segundo outubro mais quente da história. Além disso, cerca de 12% da superfície terrestre do planeta teve temperaturas recordes para o mês.
Mesmo com as altas nos termômetros em algumas regiões do mundo, outras partes se destacaram por estarem abaixo da média, como a Groenlândia, áreas da África Central e o leste da Antártica.
Ainda, foram registradas temperaturas mais amenas em partes do Pacífico leste tropical e sudeste, além do Golfo do Alasca e no Mar de Bering. De janeiro até outubro deste ano, as temperaturas globais se mantiveram 1,28°C acima da média do século XX, o que consolidou este como o período mais quente até o momento.
Segundo projeções do Centro, há probabilidade maiores de 99% que indicam que este ano pode se tornar o mais quente registrado. Com as altas temperaturas, a extensão da cobertura de neve no Hemisfério Norte foi afetada.
Em outubro, a cobertura da América do Norte estava em 330.000 milhas quadradas, enquanto na Eurásia estava acima da média, em 230.000 milhas quadradas. A extensão do gelo marinho também foi impactada, sendo registrada a menor nos últimos 46 anos, com 8,68 milhões de milhas quadradas.
O número foi 1,25 milhão de milhas quadradas abaixo da média de 1991–2020.